sexta-feira, 13 de junho de 2008

Não sou barro, nem pedra!


ela entrou td confusa

no meu quarto

e continua aqui comigo.

é tão linda!


vamos ao post.

... e já começa daí as diferenças. Numa hora de tratam com zelo, até pq é o papel que dizem toda mãe deve ter; te protegem como cria que é; mas dali a pouco te dão um “murro”, te jogam no chão como se você uma pena.

Ontem do nada minha mãe fez isso. Com 3 palavrinhas ela me nocauteou. Suas palavras até agora ressoam como ferro quente na minha cabeça.

Tento entender mas qdo a porrada vem de quem vc ama, acho que fica mais difícil. Na madrugada ouvi barulho na cozinha e fui ver o que era; lá estava ela com olhos inchados de tanto chorar.

Tive um irmão, mas fazem 15 anos que ele morreu, sempre ouve uma diferença entre ele e eu. Ele td contido, educadíssimo, carinhoso, obediente, lindooo, beijava e abraçava minha mãe com idolatria, e ela fazia o mesmo; e eu todinha ao contrário, mas que podia eu fazer? Eu não tinha me transformado numa pessoa marrenta, eu havia nascido marrenta, magrela e feia. Ué !!!
Havia nascido não de um amor, mas dentro de um relacionamento que já tava acabado, até onde eu sei. Que culpa tenho se Deus levou a parte boa da história... enfim um dia talvez eu entenda td isso.

Penso que deve ser muito difícil alguém amar e não conseguir dizer eu te amo, ou não gostar e achar que é pecado dizer isso pra um filho. Não vejo dessa maneira, parto do principio que ninguém é obrigado a amar ninguém, temos sim o dever de respeitar.

Só queria que vissem que tenho minhas dores tb.

[Legião Urbana]
...Por entre abismos e florestas

Por Deus nunca me vi tão só

É a própria fé o que destrói

Estes são dias desleais.

É a verdade o que assombra

O descaso que condena,

A estupidez o que destrói

Tudo passa...tudo passará

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